John the Baptist, for the second time, points to Jesus Christ as the "Lamb of God". Who does he point to?

 

John the Baptist, for the second time, points to Jesus Christ as the "Lamb of God". Who does he point to? The text is clear: John's disciples must become followers of the Word and not of the Voice crying in the wilderness. The Lamb is the Word made flesh, the only Way, Truth and Life. To continue with John would be to remain in the promise, in expectation, in anxiety for the arrival of the Messiah; it would be to not believe that the Savior was present. Through the illumination of the Holy Spirit, John insists on the presence of the Messiah. The Truth he preached was visible to his eyes. What he had felt, while still in Elizabeth's womb, was now within his vision. His disciples could surely go to meet Him.

2. According to the text above, two of John's disciples understood the master's insistence well and went to meet Jesus, who took the initiative to ask: "What are you looking for?" Three things here: first: Jesus already knew what they wanted, but he leaves them free to decide what they feel; second: the search may be inadequate, like that of the crowd that wanted to make him king, or it may also be illusory, when the search is for oneself, using an illusory search for Jesus; and third: they do not answer what, but they express the desire to have an experience, when they answer with a question: Master, where do you live? With this question, there is a true search, an authentic desire to know the person. So, the greater focus is on the Person of Jesus, which determines a Christological direction of the evangelist. The residential notion is not important here, but the experience that one must have with someone who will possibly mark the entire future of a person, especially with regard to their fulfillment. Since the initiative belongs to God, then Jesus makes the invitation: "Come and see". This is the initial stage of the formation of those who must preach the Gospel throughout the world. At the end of the Gospel text, Jesus will say, after the formation is completed: "Go and announce".

3. They went and remained with Jesus that day, and it was already around four in the afternoon, a convenient time for prayer. They went, saw and remained with Jesus and for Jesus. True formation for discipleship requires, in fact, these verbs: Go, See and Remain. The verb SEE indicates deep knowledge, intimacy, and perhaps that is why it appears several times. The verb REMAIN indicates not only the pleasantness of the encounter, but the certainty of the treasure found and the conviction not to stray from it. It is clear that this is not a geographical idea, but a permanence in such a way that nothing and no one can separate those who seek it from their person and mission. It follows that the next term, to complete the sequence of formation, is TESTIMONY. After the passionate experience, there can be no other than witnessing the One who gave meaning and new life to those who experienced Him. From this it is understood that, in order to form a disciple, it is necessary, in addition to the call of Christ, to detach from everything, to be totally available, so that they can go fully to encounter Jesus. It is not possible to have the experience with Him while being divided. Permanence with Him depends on the person's total openness to Him, to His teachings and to His work. The call always comes on the eve of a new day, but not just any day, but the day of God in each person’s life. The end of the afternoon can be almost the end of each person’s day, or it can also be close to the challenges imposed by darkness, and also the eve of a new hope. In fact, after the experience, they perceived in Jesus the long-awaited Messiah.

4. Andrew, once he had recognized the Messiah, could not contain himself. Something new within him impelled him to be a true instrument of the salvific proclamation. It is the strength of the fascination for the TRUTH he had encountered, the impulse of the Holy Spirit in his life, making him an authentic witness of the true Messiah. After going, seeing and remaining with Jesus, he now goes out proclaiming Him, existing in Him. He does this by talking, inviting and leading his brother to Jesus. Simon, after his brother’s invitation, when he approached Jesus, was overwhelmed by the profound gaze of the Messiah. Luke will use a similar LOOK at the moment of Peter's denial, who then weeps bitterly (cf. Luke 22:61-62). While Jesus demonstrates that he knew Simon from the beginning, Peter, at the most difficult moment, will say that he did not know that man. In truth, these are two moments of extreme importance for the life of those who wish to be disciples of the Messiah. Looking CLOSELY at Simon, fixing his gaze on him, he changes his name to "Cephas" (Rock, Stone: John 1:42), because there was the first Pope of the Church of Our Lord Jesus Christ, according to Matthew 16:18, a man who, little by little, discovered his true identity in Jesus Christ.

5. At Christmas, we receive so much important information about the Savior, the true Messiah, the Word made flesh. The big question is: are we ready.

João Batista, pela segunda vez, aponta Jesus Cristo como o "Cordeiro de Deus". Aponta para quem? O texto é claro: os discípulos de João devem se tornar seguidores da Palavra e não da Voz que clama no deserto. O Cordeiro é a Palavra que se fez carne, é o único Caminho, Verdade e Vida. Continuar com João seria permanecer na promessa, na expectativa, na ansiedade pela chegada do Messias; seria não acreditar que o Salvador estivesse presente. Pela iluminação do Espírito Santo, João insiste na presença do Messias. A Verdade por ele pregada estava visível aos seus olhos. O que ele sentira, quando ainda no ventre de Isabel, estava agora no âmbito de sua visão. Seus discípulos seguramente poderiam ir-Lhe ao encontro.

 

2. Conforme o texto acima, dois dos discípulos de João entenderam bem a insistência do mestre e foram ao encontro de Jesus, que toma a iniciativa do questionamento: "O que procurais?". Três coisas aqui: primeiro: Jesus já sabia o que eles queriam, mas os deixa livres naquilo que sentem; segundo: a procura pode ser inadequada como a da multidão que queria torná-lo rei ou, também, ilusória, quando a busca é por si mesmo, servindo-se de uma ilusória busca por Jesus; e terceiro: eles não respondem o quê, mas manifestam o desejo de ter uma experiência, quando respondem com uma pergunta: Mestre, onde moras?". Com essa pergunta, tem-se uma verdadeira busca, um desejo autêntico de conhecimento da pessoa. Então, o foco maior está na Pessoa de Jesus, o que determina uma direção cristológica do evangelista. Não é aqui importante a noção residencial, mas a experiência que se deve ter com alguém que, possivelmente, marcará todo o futuro de uma pessoa, principalmente no que se refere à realização dela. Como a iniciativa pertence a Deus, então Jesus faz o convite: "Vinde e vede". Essa é a etapa inicial da formação daqueles que devem pregar o Evangelho pelo mundo inteiro. No final do texto do Evangelho, Jesus dirá, depois de concluída a formação: "Ide e anunciai".

3. Eles foram e permaneceram com Jesus nesse dia, sendo já por volta das quatro da tarde, horário chamativo para a oração. Eles foram, viram e permaneceram com Jesus e para Jesus. Uma verdadeira formação para o discipulado exige, de fato, tais verbos: Ir, Ver e Permanecer. O verbo VER indica conhecimento profundo, intimidade e, talvez seja por isso que aparece várias vezes. Já o verbo PERMANECER indica não só a agradabilidade do encontro, mas a certeza do tesouro encontrado e a convicção de não se afastar dele. Percebe-se que não se trata de uma ideia geográfica, mas de um permanecer de tal modo que nada nem ninguém possa afastar quem o busca de sua pessoa e missão. Segue que o próximo termo, para completar a sequência da formação, seja TESTEMUNHO. Depois da experiência apaixonante, outro não pode ser senão o testemunhar Aquele que deu sentido e vida nova a quem O experimentou. Entende-se, a partir daí, que, para a formação de um discípulo ou uma discípula, é necessário, além do chamado de Cristo, o desapego a tudo, uma total disponibilidade, a fim de que possam ir totalmente ao encontro de Jesus. Não é possível fazer a experiência com Ele estando dividido. A permanência com Ele, depende da total abertura da pessoa a Ele, aos seus ensinamentos e à sua obra. O chamado acontece sempre às vésperas de um novo dia, mas não qualquer dia, senão o dia de Deus na vida de cada um. O final da tarde pode ser quase no fim do dia de cada um, como pode ser também proximidade com os desafios impostos pelas trevas, e ainda, as vésperas de uma nova esperança. De fato, eles, depois da experiência, perceberam em Jesus o Messias esperado.

4. André, uma vez tendo reconhecido o Messias, não se conteve. Algo novo dentro dele o impelia a ser um verdadeiro instrumento do anúncio salvífico. É a força da fascinação pela VERDADE encontrada, o impulso do Espírito Santo na vida dele, tornando-o autêntica testemunha do verdadeiro Messias. Depois de ir, ver e permanecer com Jesus, agora sai proclamando-o, existindo NELE. Isso ele o faz, conversando, convidando e conduzindo seu irmão até Jesus. Simão, depois do convite do seu irmão, quando se aproximou de Jesus, foi inundado pelo olhar profundo do Messias. Lc vai colocar um OLHAR semelhante no momento da negação de Pedro, que depois chora amargamente (cf. Lc 22,61-62). Enquanto Jesus demonstra conhecimento de Simão desde o início, Pedro, no momento mais difícil, dirá não conhecer aquele homem. Na verdade, são dois momentos de extrema importância para a vida de quem deseja ser discípulo do Messias. Olhando BEM para Simão, fixando nele o olhar, muda seu nome para "Cefas" (Pedra, rocha: Jo 1,42), pois ali estava o primeiro Papa da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme Mt 16,18, um homem que, aos poucos, foi descobrindo sua verdadeira identidade em Jesus Cristo.

5. No Natal, recebemos tantas informações importantes sobre o Salvador, o verdadeiro Messias, o Verbo feito carne. A grande questão é: estamos dispostos, a qualquer hora do dia, a responder o convite do Senhor: "Vinde e Vede"? Como Samuel, deixamo-nos conduzir pela vontade do Senhor? Queremos, de fato, abandonar tudo aquilo que nos rebaixa e nos assemelha aos animais sem razão, para permanecer com Jesus Cristo? Queremos realmente uma experiência com Aquele que é sinal de contradição? Estamos dispostos a nos entregar, por causa do Reino de Deus, a uma missão salvífica? No mais profundo da nossa alma, será que existe o desejo de sermos verdadeiramente discípulos de Jesus? Que resposta daríamos a Jesus se Ele nos perguntasse o que estamos procurando? A nossa busca seria aquela da multidão que queria fazer DELE um Rei? Talvez a nossa procura seja ilusória, por se tratar de uma busca por nós mesmos, não é verdade? Estamos com Jesus ou para Jesus?

Um forte e carinhoso abraço.